terça-feira, 20 de outubro de 2009

Terceira Formação Gestar




A terceira formação com os professores de Língua Portuguesa do Programa GESTAR II no Município de Cascavel-Ceará, aconteceu nos dias 05 e 06 de Outubro de 2009. Sendo a mesma realizada no Auditório da Secretaria Municipal de Educação e do Desporto - SEMED, com 57 professores do 6º ao 9º ano.
Após a acolhida e leitura da agenda apresentamos o slide/mensagem: “O conhecimento”. Foi um momento de reflexão sobre nossos saberes e práticas relacionados à vida e ao trabalho desenvolvido por nós professores. Na sequência houve a socialização das transposições didáticas referentes às unidades 9 e 10 do TP3: Um momento “rico” para troca de experiências, a maioria dos cursistas escolheram os Gêneros: Fábulas e Biografia para trabalharem. Alguns cursistas trouxeram os relatos prontos em pen drives com registros (fotos) das atividades (conteúdos) desenvolvidas. Ficou evidente a experiência de cada um, as dificuldades e facilidades para realizar o trabalho com o aluno.
O 3º encontro baseou-se na classificação, compreensão e características dos Gêneros Textuais e Tipos Textuais. Sendo os Tipos Textuais melhor analisados, pois algumas nomenclaturas e características do (Injuntivo, Preditivo e Expositivo) eram ainda desconhecidos por alguns. Com o estudo realizado verificou-se clareza entre os cursistas, ficando perceptível que em um único Gênero há a possibilidade de existência de diversos Tipos Textuais.
Dando continuidade formamos grupos de estudo onde foi pedido para elaborarem uma síntese das características dos Tipos Textuais, em seguida houve a análise do Poema: A Pesca; onde os mesmos reescreveram o texto em diferentes tipos. Grupo 1- Narrativo; Grupo 2- Descritivo; Grupo 3- Injuntivo; Grupo 4- Dissertativo Argumentativo e Grupo 5- Dissertativo expositivo. Logo após houve a apresentação dos grupos em plenária.
Iniciamos à tarde com uma dinâmica de Ginástica Laboral, depois fizemos mais um trabalho de grupo (cada grupo produziu um texto com base nas referencias do texto lido: A CASA). Grupo 1- Vender a casa; Grupo 2- Comprar a casa; Grupo 3- Tentar tombar a casa; Grupo 4- Roubar a casa; Grupo 5- Alugar a casa. Essa atividade foi muito interessante para os professores, pois na socialização eles mostraram-se interessados em realizá-la com os seus alunos. E o ultimo trabalho do dia foi ler e analisar o texto: O salário mínimo, de Jô Soares, (A sala foi dividida em dois grupos, onde o grupo 1 iria enumerar argumentos para que o texto fosse considerado um exercício de redação escolar, e o grupo 2 iria enumerar argumentos que mostrassem que não se tratava de um exercício escolar), finalizamos com um debate oral sobre as duas posições.
Pontos positivos: - Professores dispostos, interessados e motivados;
- Metodologias e informações interessantes.
Pontos negativos: - Alguns não trouxeram as atividades de casa;
- Alguns cursistas não compareceram e não justificaram.

Finalizamos o encontro com a avaliação dos cursistas, que apresentaram resultados satisfatórios e as discussões tem sido importantes para o andamento positivo do curso GESTAR II, ficando marcado a próxima oficina para os dias 22 e 23 de Outubro de 2009.

Segunda Formação Gestar




A segunda oficina com os professores de Língua Portuguesa do Programa GESTAR II no Município de Cascavel-Ceará, aconteceu nos dias 05 e 06 de Setembro de 2009. Sendo a mesma realizada no Auditório da Secretaria Municipal de Educação e do Desporto - SEMED, com 57 professores do 6º ao 9º ano.
Iniciamos a oficina com uma acolhida em slide, música “O Sal da Terra” de Beto Guedes, onde alguns docentes fizeram uma reflexão através de comentários, socializamos os trabalhos de casa, onde os mesmos relataram suas experiências relacionadas às atividades propostas nos avançando na prática aplicada com seus alunos. Dando continuidade os professores apresentaram em plenárias as atividades de casa, em seguida fizemos a leitura compartilhada do texto “Gaiola e Asas” de Rubens Alves, onde foi respondido em grupos um questionamento sobre o papel do professor de Língua Portuguesa, logo após houve a apresentação em plenária. Prosseguimos com o estudo da TP3, unidade 10, trabalhando com os Gêneros textuais, sessão 1 e 2, usamos a mesma metodologia do trabalho de grupos.
Iniciamos à tarde com uma dinâmica de Ginástica Laboral, depois fizemos os trabalhos de grupos para apresentar sugestões de atividades com os gêneros literários e não literários, onde houve uma integração maravilhosa dos cursistas. Apresentamos em slide a Matriz de Referência dos Descritores do 9º ano de Língua Portuguesa, onde fizemos uma relação com a avaliação diagnóstica de entrada do GESTAR II, tendo em vista que o nosso Município está aplicando as avaliações do 6º ao 9º ano.
Finalizamos o encontro com a avaliação dos cursistas, que mostraram se motivados e acharam tudo muito proveitoso, ficando a próxima oficina marcada para os dias 05 e 06 de Outubro de 2009.

Primeira Formação Gestar

A primeira formação com os professores de Língua Portuguesa do Programa GESTAR II no Município de Cascavel-Ceará, aconteceu no dia 27 de Agosto de 2009. Sendo a mesma realizada no Auditório da Secretaria Municipal de Educação e do Desporto, com 61 professores do 6º ao 9º ano.
A abertura da formação foi realizada pelo Secretário de Educação, Professor Antonio Clementino dos Santos Filho, onde saudou os docentes desejando a todos boas vindas e disse que depende de cada um de nós, professores, produzir ações que ajudem a construir uma nova educação, e que a formação docente é um dos pontos fundamentais para uma aula de qualidade. Em seguida a Assessora de Formação Professora Marineide Clementino Braga, agradeceu a presença dos professores pela adesão ao Programa GESTAR II no Município, onde os mesmos teriam oportunidades de interagir, socializar e refletir sobre suas experiências e práticas pedagógicas. As professoras Formadoras Cláudia Silva do Nascimento e Eliane Barbosa de Paula Pereira desejaram boas vindas a todos e disseram que o objetivo do Gestar é criar nos professores uma cultura de estudar, que o professor precisa estar atualizado, utilizar novos métodos, tornando assim a aula atraente, buscando um novo espaço pedagógico. E que aproveitassem ao máximo, essa oportunidade de compartilhar suas experiências passando para os colegas seus conhecimentos de sala de aula.
Dando continuidade ao encontro houve a apresentação dos cursistas, onde os mesmos se identificaram e disseram o nome da escola em que trabalham. Em seguida fizemos a acolhida com a música/slide: Sonhos e Grandezas, e após os comentários prosseguimos com o filme “Cidade dos Homens, trecho a Coroa do Imperador” com o objetivo de sensibilizar os professores/cursistas a adequar os conteúdos a realidade dos discentes. Depois ocorreu a apresentação do Programa GESTAR II, demonstrando os parceiros, responsáveis, objetivos e as informações necessárias para o desenvolvimento e concretização do curso. Logo após entregamos o kit do cursista e apresentação do mesmo, onde os professores aproximaram-se da organização dos TP’s e AAA’s.
Iniciamos à tarde com uma dinâmica de Ginástica Laboral, depois fizemos uma leitura compartilhada do TP3, onde houve a divisão dos grupos e os encaminhamentos dos trabalhos dirigidos. Nesta atividade os professores relataram suas experiências em sala de aula. Foram trabalhados os gêneros textuais através de metodologias que os mesmos criaram para demonstrar o assunto em estudo e apresentados em plenária.
Finalizamos o encontro com a avaliação dos cursistas, onde foi sugerida por eles a divisão em duas turmas, pois o aproveitamento seria melhor e o espaço oferecido era pequeno para a quantidade de professores desenvolverem as atividades em grupos. Foram muito produtivos os trabalhos realizados, demonstrando que estamos caminhando de maneira satisfatória. Ficando o próximo encontro (oficina) marcado para o dia 15 e 16 de setembro.

TURISMO E PRAIAS




A cidade de Cascavel conta com uma diversidade de atrativos turísticos. Possui belas praias, uma grande riqueza cultural e uma variedade de artesanato com grande representatividade. As praias estão apresentadas de norte para sul: Balbino, Caponga, Águas Belas, Barra nova e Barra velha.
A praia do Balbino caracteriza-se pela tradição e preservação dos costumes da comunidade local. Área de proteção ambiental, o Balbino encanta pela simplicidade e pela forte consciência de preservação do meio ambiente. É uma deserta e afastada colônia de pescadores e artesãos. Na praia, encontram-se rústicas barracas com cardápio de pratos a base de frutos do mar.
A praia de Caponga, por sua vez, é uma boa opção para quem quer visitar um belo lugar sem se isolar de locais mais urbanizados. Distante de Fortaleza 55 km e a 14 km de Cascavel, Caponga oferece várias opções de lazer e entretenimento, como passeio de buggy ou veículo 4x4 pela praia, orla urbanizada, barracas e restaurantes que servem diversos pratos a base de frutos do mar e peixes. Na praia da Caponga é realizado o Festival da Sardinha. Evento anual no mês de agosto que prestigia a cultura, a gastronomia e a arte da localidade e de praias vizinhas.
Em Águas Belas, tanto o mar quanto o rio são opções para a diversão. Juntos formam uma paisagem diferenciada. O mangue é uma alternativa para percorrer trilhas ecológicas e conhecer a biodiversidade da região. Águas Belas oferece pousadas e hotéis, todos bem preparados e equipados. As barracas de praia e restaurantes oferecem a saborosa culinária típica da região.
Barra Velha é uma praia quase deserta, conhecida pela sua tranqüilidade. A praia não oferece opções de hospedagem e alimentação. O acesso se dá pela praia ou por uma estrada de terra batida.
A praia de Barra Nova é quase selvagem. A cada maré o formato de sua barra se modifica, fato que originou o nome da localidade. Os bancos de areia são cortados pelo rio Choró, tornando a praia um lugar atrativo, com mata nativa e manguezais. A praia é bastante visitada aos finais de semana e o acesso se dá pela estrada que sai de Cascavel. Durante o percurso é possível acompanhar a produção de móveis feitos com cipó-de-fogo.

ARQUITETURA E ATRATIVOS

Além da riqueza natural de suas praias, Cascavel apresenta um forte traço cultural, arquitetônico e histórico, evidenciado por construções antigas, manifestações religiosas, artísticas e populares e forte habilidade com o artesanato.
A Igreja Matriz e a capela de São Francisco das Chagas são os dois grandes ícones culturais do município. Atraem centenas de fiéis em todas as celebrações. A estátua de Nossa Senhora do Ó, escultura que virou marco da história da cidade, localiza-se ao lado da praça de mesmo nome. Antigamente, existia uma capela em homenagem à santa, construída pelos franceses.
A feira de Cascavel é outro indicador importante para o município. É a segunda maior do nordeste, ficando atrás somente da feira de Caruaru, em Sergipe. A feira de São Bento oferece os mais diversos tipos de produtos. Variando do hortifrutigranjeiro, artesanato, vestuário, calçados e utensílios a comidas típicas. A feira demanda um grande número de visitantes para a cidade e é um forte impulsionador da economia local.
O Mercado Público é explorado pelos moradores da zona rural, comerciantes da capital e dos vários municípios vizinhos. Aberto diariamente das 04h30min às 18h. O maior produto de venda são carnes e verduras.
O Pólo Artesanal de Cascavel, situado na entrada da cidade, é visitado por turistas de todos os lugares do Brasil e do mundo. O lugar reúne as variadas tipologias do artesanato de Cascavel. As mais procuradas são as peças de barro e cipó, destacando-se ainda a renda, a palha e o labirinto. O cipó-de-fogo é um produto típico de Cascavel, mais especificamente da localidade da Bica. São diversos os produtos, comercializados internacionalmente, tais como sofás, armários, conjuntos de cadeira, molduras e enfeites de casa e jardim.

ASPECTOS GEOGRÁFICOS

Cascavel está localizada no Polígono das Secas, faixa centro-leste do litoral cearense, também conhecido como Costa do Sol Nascente, tendo como limites ao Norte – Oceano Atlântico, ao Sul – Ocara, a Leste – Beberibe e a Oeste – Horizonte, Pacajus e Chorozinho. O município é subdividido em distritos, sendo eles: Cascavel, Pitombeira, Caponga, Cristais Guanacés e Jacarecoara. A distância entre Cascavel e Fortaleza é de 64 km e o acesso é feito pelas rodovias CE 040 ou BR 116.
De clima tropical quente semi-árido e vegetação litorânea, Cascavel possui uma área de 837,97 Km2 e 14 km de zona costeira.. A densidade demográfica do município é de 56,69 hab/km2, com altitude de 33,71m, latitude 4°07’ e longitude 38°14’. A média populacional é de aproximadamente 67 mil habitantes, sendo que 84,4% deles vivem na zona urbana.

SÍNTESE HISTÓRICA DO MUNICÍPIO




A posse das terras cascavelenses ocorreu em 1694, quando Domingos Paes Botão e seu cunhado, João da Fonseca Ferreira, adquiriram pacificamente a Datta de Sesmaria, que denominaram de Sítio Cascavel. Concedida em 25 de fevereiro de 1694 pelo capitão-mor Fernão Carrilho, sua localização ficava á direita da estrada dos que iam do “Siará” ao Choró, nas terras de Manoel Rodrigues Bulhões, que, com outros, em 1960, conseguiu a sesmaria do fim da várzea do Goiaí ao Choró.Com Manuel Rodrigues da Costa, descendente de Manoel Rodrigues Bulhões, surgiu a cidade, ao redor da capela de Nossa Senhora do Ó.
Cascavel, sendo nome de uma cobra, era, por alguns, aceito a contragosto, dando origem a várias tentativas de substituição. A primeira proposta de mudança foi São Bento, santo protetor contra as picadas do ofídio. No entanto, o nome não se firmou. São Bento passou a ser a denominação da popular feira do município. Dentre as possíveis outras denominações para a cidade, destacam-se: Visconde do Rio Branco, quando se debatia na Assembléia a elevação da vila à cidade, e Paranaguaçu, sugerido pelo desembargador Álvaro Gurgel de Alencar.
Segundo os mais antigos moradores da cidade, o nome teria surgido de viajantes ou comboieiros, em suas travessias do Aracati para Aquiraz e Fortaleza, que descansavam nas sombras dos cajueiros existentes no lugar. Naquela área, antes mesmo da chegada de Domingos Paes Botão e João da Fonseca Ferreira, teriam encontrado cobras cascavéis. Dessa forma, o local tornou-se ponto de referência com a expressão “Passagem da Cascavel”. Este fato teria levado os fundadores a adotar o nome “Sítio Cascavel”.
O desenvolvimento da localidade foi muito beneficiado pela situação geográfica, transformando-se numa vital encruzilhada da rota de comércio entre Fortaleza, Aquiraz e Aracati, e ainda, do fluxo do litoral para o sertão. A barra do Rio Choró era ancoradouro de barcos e escoadouro da produção.
A urbanização foi originada por agricultores, mercadores, missionários, sertanejos, mestiços, comerciantes, comboieiros, caixeiros-viajantes, negros e gente de várias origens e pontos da colônia portuguesa. As secas também contribuíram para o aumento populacional. Grandes levas de retirantes migravam do sertão para o litoral, à procura de terra mais amena e saudável.
Durante o século XVIII, duas grandes obras sacras marcaram o desenvolvimento do povoado: a igreja de Nossa Senhora do Ó, construída pelos parentes de Paes Botão, em 1710, e a de Nossa Senhora da Conceição (Igreja Matriz) que, por volta de 1757, já constava da “relação dos lugares e povoados da Vila São José de Ribamar do Aquiraz”.
Com rios cruzando suas terras e o solo apropriado para o plantio de mandioca e maniçoba, destinadas à produção de farinha e ração animal, Cascavel logo se desenvolveu, tornando-se um centro de produção.
Após a grande seca de 1777, o fluxo comercial entre Aracati e as demais cidades cearenses sofreu enorme redução pela extinção quase total do rebanho bovino e o conseqüente fim do ciclo do charque. Com a criação das charqueadas do litoral do Ceará, no século XVIII, houve a intensificação do tráfego de boiadas, dando lugar ao aparecimento de trilhas, estradas e também pousadas.
Durante muito tempo o “Sítio Cascavel” não passou de um entreposto comercial para o abastecimento e descanso dos mercadores e daqueles que se destinavam, via terrestre, às vilas de Fortaleza, Aquiraz ou Aracati. Os produtos de Cascavel, como a farinha de mandioca, a goma, o couro de gado, a rapadura, o mel de engenho e as frutas tropicais, logo saíram das margens da cidade pela Estrada Real, uma precária ligação entre Pernambuco e o Maranhão, que cruzava o futuro município de Cascavel. O porto de Barra Nova, na foz do rio Choró, servia de escoadouro da produção, via marítima. Dali também desembarcavam sal e peixe seco entre outros produtos vindos de diferentes regiões.
Em 06 de maio de 1833, por deliberação do Conselho Provincial, reunido sob a presidência de José Mariano d’Albulquerque Cavalcanti, então presidente da província, o “Sítio Cascavel” foi elevado à categoria de vila. Com o desmembramento das terras de Aquiraz e de Aracati, nasceu o município de Cascavel.
Com a instalação da Câmara Municipal, rapidamente foram instalados cartório, correios, comarca, cadeia pública, guarda nacional, intendência, estação telegráfica, coletoria, escolas públicas, boticário, mercado público, dentre outros estabelecimentos comerciais.